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quarta-feira, novembro 08, 2006

COMENTÁRIO

PESSOAL... RETIREI ISTO DO BLOG DA REAL FORTUNA!!

GOSTARIA QUE PERDESSEM UM TEMPINHO A LER ISTO, PORQUE ACHO QUE FAZ FALTA A MUITA GENTE!


"Olá malta.
Queria apenas tentar acrescentar algo. Continuo sem entender mutio bem essa coisa de Federação. Para mim continua a não fazer grande sentido. Creio que não podemos encarar o fenómeno das tunas como um campeonato. Nem as tunas devem ser encaradas como equipas que importa, acima de tudo, ser "os melhores". Isso é tudo muito relativo. Acho que é tempo de mudarmos de atitude em relação às Tunas em Portugal. É preciso encarar o fenómeno não como uma competição que, na maioria das vezes nada traz de positivo para o próprio fenómeno, mas tendo em mente que é preciso defender toda uma cultura, mais do que apenas o nosso grupo. É preciso cultivar a diversidade, pois é ela que enriquece o panorama Tunante deste pequeno país. Será negativo haver tantas tunas em Portugal (rondam as 350, o que faz de nós o país com mais tunas em todo o mundo)? Quantidade será, aqui, sinónimo de qualidade? Ou não terá mais a ver com diversidade cultural, logo riqueza cultural?
Teremos de deixar de considerar que é melhor ou mais tuna, uma que consiga levar a palco obras de Vivaldi, ou que entoe uns boleros com arranjos vocais de arrepiar, do que uma que, às vezes a custo, lá consegue arranhar uns viras ou umas marchas. Uma Tuna é o que é. Uma Tuna vale o que vale. É, antes de mais, um espaço de convívio, de confraternização. E vale pelos laços inquebráveis que, muitas vezes, as sustentam. Uma Tuna baseia-se nas relações que se estabelecem entre os seus membros. Como grupo social que é, possui, também os seus mecanismos de selecção natural. Naturalmente, quando alguém não se sente integrado por alguma razão, sai. E não será por isso que uma tuna irá desaparecer. Nem muito menos será por isso melhor ou pior tuna. Assim como, por outro lado, não é mais tunante um veterano, que já ande nisto há uns tempos do que um caloiro que tenha entrado há relativamente pouco tempo. Tudo depende da dedicação à causa. Tudo depende da atitude com que se encare uma Tuna. O ser caloiro, na minha opinião, serve apenas para uma integração mais eficaz no seio da Tuna. Não deve ser encarado como "serventia" pelos Tunos e/ou veteranos, nem como "tortura" pelos próprios caloiros. É apenas e só uma forma de acimentar a sua relação. E, como tal, terá de ser encarado como uma fase natural da sua integração no grupo. Até porque, parece-me, o caloiro pode ter um papel importantíssimo dentro de uma tuna: o de conferir continuidade à mesma. Senão vejamos: por mais esforços que os veteranos façam, seria muito complicado certas tunas conseguirem sobreviver se não houvesse uma renovação no "plantel". Por experiência própria digo que a minha Tuna não sobreviveria se dependesse apenas dos veteranos. Continuaria, sim, a ser um motivo de encontro com velhas e "rijas" amizades, mas não haveria um trabalho e um esforço continuados, tão essenciais ao "bom tunar". Temos, portanto que pôr de lado alguns preconceitos, mas acima de tudo, devemos tomar conta do nosso papel dentro da Tuna, e nunca, mas NUNCA querer ser mais que o outro. Nem mesmo em relação a outras Tunas, ou Tunantes de outras Tunas. "O respeitinho é muito bonito". Além disso, a humildade cabe em todo o lado.

Ass: 9 anos de Tunante!

Abraços para tod@s, do

Vô Vitó"

Comentários aceitam-se.

1 Comments:

At 17:49, Blogger pedro vitorino said...

Olá Caríssimos Amigos e Afilhados.

Em primeiro lugar, deixem-me felicitá-los pelo excelente trabalho desenvolvido com muita dedicação que os elementos da Estotuna desenvolvem. Não hesito em afirmar que representam um exemplo para muita tuna que já anda nisto há uns anos.
Depois, gostaria também de felicitar o "Postmaster" deste blog. Está muito bem conseguido, principalmente no que respeita ao conteúdo. Prometo ser um atento e assíduo visitante, assim como espero o mesmo em relação aos "cantinhos da Real Fortuna.

Para terminar, queria deixar uma breve explicação do final – e no fundo do porquê – deste pequeno artigo de opinião (não é mais do que isso, uma opinião muito pessoal). Acontece que alguém escreveu um comentário a um outro post n'O Blog da Real Fortuna, que terminava com a seguinte expressão:

"Ass: 16 anos de tuna"

Ora, meus caros, será da minha vista, ou estas palavras tresandam a arrogância?
Daí a razão do texto que escrevi e que, com muita satisfação, vejo aqui reproduzido.
Espero que o possam interpretar com a lucidez e a humildade necessárias para que, a seu tempo, possamos saber retirar da Tuna todo o gozo que ela proporciona, sabendo que todos os sacrifícios que por ela fazemos é por nós que os fazemos.

Meus Amigos, em toda a minha vida, posso dizer que houve muita coisa boa, mas nada como o tempo que dediquei à Real Fortuna.
Passados nove anos, olho para trás, até este momento, e vejo coisas positivas na minha vida, trazidas pela RF. E o principal nesta história toda, é ver que, muito para além de toda e qualquer performance mais ou menos arrojada, para além de prémios e viagens, muito mais importante são as pessoas que encontro na Tuna. São, no fundo, OS MEUS AMIGOS que interessam. Querem uma prova? Lembram-se onde anunciei oficialmente o meu casamento? Precisamente em Oliveira do Hospital. E porquê? Porque era lá, naquela hora, que estavam os meus Amigos – a Tuna. E é a amizade que nos une que alimenta a Tuna. E é por isso que me dedico tanto a esta causa: porque são os meus Amigos, e quero preservá-los como tal enquanto for vivo.

Abraços apertados para tod@s, do

Vô Vitó

 

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